segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A primeira Waldorf

Quando comecei a fazer bonecas, não estavam diretamente vinculadas às crianças.

Eram bonecas decorativas, relacionadas ao universo esotérico.

A Fada-madrinha era uma boneca que estimulava nossa visualização criativa. A Yogue, trabalhava as virtudes, de acordo com a tradição do Brahma Kumaris. A Tecelã, trazia a crença de que acontece o que a gente tece. O cupido despertava a lembrança do amor universal.

Nenhuma das bonecas eram para brincar. Eu era uma tecelã que fazia bonecas para presentear adultos, na tentativa de fazê-los lembrar de seu lado espiritual, através da representação que a boneca trazia.

Foi quando fomos convidados para fundar uma escola rural em Nazaré Paulista.

O grupo de seis casais ligados ao Centro de Vivências de Nazaré se reuniu para planejar a escola em um sítio. Estudamos várias linhas pedagógicas e decidimos pela Pedagogia Waldorf.

Eu não conhecia nada do assunto, foi em 1992, mas seria a professora de artes da escola. Então comecei a estudar.

E descobri o universo do brinquedo Waldorf.



Comecei a pesquisar e tentei fazer a primeira boneca, ainda frágil, com pernas e pés com pouca tonicidade.

Foi quando conheci o trabalho de Karin Evelin, mas isso é um assunto para a próxima postagem.